Um dia, acordei antes do alarme. Acordei com uma saudade tão grande. Saudade daquele abraço, que eu ganhava de vez em quando. Saudade do sorriso dele, que acompanhava o abraço. Saudade do pulsar dele, Saudade dele deitar no meu ombro. Queria voltar lá, e se a sorte resolvesse colaborar comigo, que eu pelo menos o visse. Era dia 11 de junho. E de noite eu fui. Fiz de tudo pra ir. Depois de um mês sem vê-lo, eu por sorte o vi. Tão rapidamente, tão intensamente. E só deu tempo pra um abraço. Voltei para casa.
Eis o que senti, eis o que eu pensei, eis o que escrevi:
Abraço Teu
Abraço é bom, conforta e acalma. Abraço é dor amenizada. Abraço que nunca é excesso. É a luz nos braços manifestada. É o sentimento falado, sentido. É o amor da forma profunda, é o porto seguro e firme. É o que tira-nos da angústia, do choro. Muda o semblante triste. O abraço: conexão das nossas almas...Importante, iluminado, água. Protege das chamas que nos invadem e dão emoção... É alegria, energia, tudo que nos eleva. É como abrigo nas tempestades que afligem o coração.
Mas nenhum abraço é como o teu. Que vem com teu sorriso junto. Que me extasia e ilumina. Que me faz te abraçar mais e muito. Teu abraço...É aquele lento, com música ao fundo. Que tudo para, não sinto mais nada, somente teus braços abraçando meu mundo. Abraço de sol, o teu, e traz tudo que eu mais preciso. Traz o preenchimento do vazio que as vezes sinto. Me renova, me alegra...É um abraço eterno. Se faz infinito.
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